O jeito como as universidades funcionam nos Estados Unidos, que costumava ser visto como uma maneira de ajudar as pessoas a subirem socialmente, está sendo consideravelmente criticado pelo professor de marketing Scott Galloway. Mesmo que o custo para entrar na faculdade tenha aumentado muito – até 1.400% desde os anos 1970 –, a qualidade da educação não melhorou tanto assim.
Galloway fala que, ao invés de ajudar a diminuir a diferença de dinheiro entre as pessoas, várias faculdades famosas nos Estados Unidos continuam a aumentar essa diferença. Algumas das escolas mais conhecidas, incluindo cinco das melhores universidades, têm mais estudantes que vêm das famílias mais ricas do que das famílias com menos dinheiro.
Mesmo que as faculdades importantes tenham dito que tiveram mais gente querendo estudar e que suas turmas estão mais diversas por causa da pandemia da COVID-19, Galloway diz que isso não muda muito, porque essas faculdades são pequenas em comparação com a quantidade total de alunos do ensino médio. Ele tinha falado antes que essas faculdades iam se juntar com empresas grandes de tecnologia para aceitar mais alunos, mas isso não aconteceu. Elas continuaram querendo ser exclusivas.
Enquanto isso, as faculdades menos famosas estão recebendo menos pedidos para entrar e menos dinheiro do governo. Isso mostra que os alunos que não têm muito dinheiro não estão pensando tanto em entrar na faculdade.
Mas, uma coisa boa que Galloway nota é que algumas empresas estão começando a ver que um diploma universitário não é tão importante para conseguir um bom emprego. Empresas grandes como o Google e a Amazon estão criando seus próprios programas de treinamento, o que pode ser uma ameaça para as faculdades que não são tão famosas. Isso pode ajudar a mudar a maneira como pensamos sobre o "Sonho Americano" e a educação.
Para terminar, como Galloway diz, é importante olharmos de novo para o jeito como a educação funciona para ter certeza de que ela ajuda todo mundo da mesma maneira e também atende ao que as pessoas precisam para trabalhar.